Dia da Felicidade

São Gonçalo do Abaeté Celebra o Dia da Felicidade com Saúde e Bem-Estar!

No dia 20 de março, a comunidade de São Gonçalo do Abaeté se reuniu na Praça João Batista Porto para celebrar o Dia da Felicidade de uma forma única e cheia de energia positiva. O evento, que teve início às 17:30h, foi um convite aberto para todos que buscavam momentos de alegria, saúde e bem-estar.

Com uma programação diversificada, os participantes puderam desfrutar de apresentações musicais, sessões de zumba e yoga, além de atividades voltadas para a promoção da saúde.

A atmosfera de celebração e união foi enriquecida por gincanas e atividades recreativas que proporcionaram momentos de diversão para todas as idades. Famílias inteiras se reuniram para compartilhar sorrisos, dançar e desfrutar de um ambiente acolhedor e positivo.

O evento foi uma oportunidade para fortalecer os laços comunitários e promover o bem-estar de todos os participantes. Através dessa iniciativa, São Gonçalo do Abaeté reafirma seu compromisso com a felicidade e a qualidade de vida de seus moradores.

Venha fazer parte deste movimento!

Seu caminho está tortuoso demais?

A chave para a felicidade, segundo o maior estudo já feito sobre o assunto

‘Creio que há um instinto para prosperar, para sobreviver. Todos estamos tentando ser felizes’, diz o psiquiatra Robert Waldinger

Foto: Divulgação

O que você vai ler a seguir é muito mais do que uma entrevista.

É o resultado de décadas de um estudo com centenas de pessoas sobre o que realmente importa na vida.

Há 85 anos, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conduz o mais longo estudo científico sobre felicidade da história.

O “Estudo sobre o Desenvolvimento Adulto” começou em 1938 com cerca de 700 adolescentes. Alguns deles eram estudantes de Harvard, outros viviam nos bairros mais pobres de Boston.

A pesquisa os acompanhou ao longo de suas vidas, monitorando periodicamente suas alegrias e dificuldades, seu estado físico e mental. E agora, também inclui os parceiros e filhos dos participantes iniciais.

Robert Waldinger, professor de psiquiatria na universidade e mestre zen, é o quarto diretor do estudo.

Sua palestra de 2015 na plataforma TED foi vista mais de 40 milhões de vezes. E ele é coautor de um novo livro, The good life (“A boa vida”, em tradução livre) sobre as principais lições do estudo.

Waldinger explicou à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, por que a qualidade dos nossos relacionamentos é o principal indicador de nossa felicidade e saúde à medida que envelhecemos. E lembrou que nunca é tarde para “energizar” as relações ou construir novas conexões.

Leia a entrevista abaixo.

BBC – Qual foi a descoberta que mais chamou a atenção no estudo?

Robert Waldinger – Não foi nenhuma surpresa que as pessoas em relacionamentos mais calorosos sejam mais felizes. Isso faz sentido.

Mas a surpresa foi a de que as pessoas que têm relacionamentos mais calorosos permanecem fisicamente mais saudáveis ??à medida que envelhecem.

A questão que surge é: como os relacionamentos podem torná-lo menos propenso a desenvolver diabetes tipo 2 ou doença arterial coronariana?

Outros estudos mais tarde descobriram a mesma coisa, e percebemos que esse é um achado forte.

Passamos os últimos dez anos em nosso laboratório tentando entender como os relacionamentos afetam nossos corpos e mudam nossa fisiologia.

Assim como buscamos cuidar da nossa aptidão física, psiquiatra defende que cultivemos também uma ‘aptidão social’

BBC – Qual é sua hipótese para isso?

Waldinger – O estresse é uma parte natural da vida. Se algo estressante acontecer comigo esta manhã, haverá mudanças em meu corpo: a frequência cardíaca aumentará, minha pressão arterial aumentará. Esta é a chamada “reação de luta ou fuga”.

Mas espera-se que nosso corpo volte ao equilíbrio, ao normal, uma vez que o estresse foi embora.

Algo que percebemos é que a solidão e o isolamento são estressantes.

Se algo incômodo, estressante, aconteceu, posso ir para casa e conversar com minha esposa ou ligar para um amigo. Se eles forem bons ouvintes, posso sentir meu nível de estresse diminuir. Mas se não tenho ninguém assim, se estou isolado e sozinho, acreditamos que o corpo permanece em um grau latente de “reação de luta ou fuga”.

Isso significa que haverá níveis mais altos de hormônios do estresse, como o cortisol, circulando em meu sangue, e níveis mais altos de inflamação em meu corpo. E esses fatores gradualmente desgastam e atacam diferentes sistemas corporais. Dessa forma, o isolamento social e a solidão podem afetar as artérias coronárias e as articulações.

BBC – Você assegura no livro que uma vida boa é uma vida complicada — há felicidade, mas também dor. Ter bons relacionamentos nos ajuda a processar melhor as emoções difíceis?

Waldinger – Sim, eles nos ajudam a gerir melhor as emoções porque as relações muitas vezes nos permitem falar sobre o que sentimos. E, em primeiro lugar, temos um sentimento de pertencimento.

Somos animais sociais. Provavelmente evoluímos assim porque é mais seguro estar em grupo. E sentir que pertencemos a um grupo é uma forma de aliviar o estresse.

Quando você sente que é a única pessoa com um problema, você não se sente bem. Em vez disso, se conversa com outras pessoas que têm esse problema, isso fará com que você se sinta menos sozinho. É um sentimento muito poderoso e acreditamos que seja um importante regulador do estresse.

BBC – No livro, você fala da importância de se manter uma “aptidão social”. O que significa isto?

Waldinger – Cunhamos esse termo para torná-lo análogo ao fitness, porque vimos que cuidar de nossos relacionamentos é como exercitar um músculo.

Se ficarmos sentados a vida toda, nossos músculos atrofiarão. E da mesma forma, olhando para as vidas das pessoas que participaram do estudo, vimos que bons relacionamentos podem murchar não porque haja um problema, mas por descuido.

O que estamos começando a ver é que, se você cuidar ativamente de seus relacionamentos da mesma forma que cuida de seu corpo ou de uma planta em sua casa, esses relacionamentos permanecerão fortes.

Leia a matéria completa: 

http://movimentopelafelicidade.com.br/Publicacao.aspx?id=387761

Felicidade impacta desempenho

O engajamento das equipes está ligado ao estado de ânimo e de contentamento sentido em relação ao ambiente e cultura da empresa.

(Mulheres Positivas/Reprodução)

Na segunda-feira, 20 de março, comemora-se o Dia Internacional da Felicidade, data que deveríamos ter em destaque na agenda. A felicidade é um estado de espírito tão valioso que envolve, em uma tacada só, a sensação de alegria, contentamento, disposição e saúde.

Não sei se é impossível ser feliz sozinho, como diz a canção magistral de Tom Jobim, mas com certeza é inviável manter-se equilibrado, produtivo e motivado sem felicidade. Funcionários felizes trabalham melhor e trazem ótimos resultados. A felicidade aumenta a qualidade e a expectativa de vida, fatos já comprovados pela ciência.

Sentir-se bem consigo mesmo e com o mundo, porém, não é uma conquista fácil, nem permanente ou imediata. Por isso mesmo é tão importante que exista um esforço (individual e coletivo, público e privado) para criarmos condições favoráveis ao bem-estar físico, mental e emocional. A felicidade depende de uma ampla gama de fatores, que vão de segurança financeira a cultivo de hobbies, passando por boas relações, lazer e senso de pertencimento.

Universidades, comunidade médica e governos são alguns dos envolvidos com esse tema. Não é exagero dizer que as empresas também deveriam estar mergulhadas profundamente nele, assumindo um papel de protagonismo. Sendo o trabalho o contexto no qual direcionamos grande parte do nosso dia, quase doze meses no ano, as companhias são decisivas para estimular ou reduzir o nível de satisfação profissional e pessoal.

Estão aí movimentos dos trabalhadores como o quiet quitting e great resignation, passando o recado em alto e bom som. Ambos são respostas a problemas como carga horária exaustiva, relações tóxicas, microgerenciamento e baixa sintonia com pautas globais (diversidade, sustentabilidade, ética, etc).

Para se aprofundar nesse assunto, a Robert Half, em parceria com a Happiness Works, ouviu mais de 23 mil profissionais de diferentes países, setores e idades, e compôs o estudo “Chegou a Hora de Ser Feliz no Trabalho – Os Segredos das Empresas e Colaboradores Mais Felizes”. Um ponto que chamou muito a minha atenção foi sobre o que leva os colaboradores a serem felizes em uma organização.

Em todas as faixas etárias e gêneros entrevistados, os principais motivos são orgulho da companhia, ser tratado com igualdade e respeito, e sentir-se valorizado pelo trabalho que faz. É interessante observar como as motivações estão bastante ligadas a atitudes, valores e crenças, e não diretamente a salários e benefícios.

A 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), realizado em novembro de 2022, corrobora o peso dos fatores intangíveis no contentamento dos empregados. Diante da pergunta sobre o que motivaria os profissionais a aderir ao quiet quitting, 62% dos entrevistados apontaram a falta de reconhecimento e de oportunidades de crescimento na empresa. Para 57%, a adesão ao movimento aconteceria para construir uma relação mais saudável com o trabalho. E entre 43% dos profissionais que participaram do levantamento, a insatisfação com o superior imediato seria a maior razão.

Iniciativas que promovem bem-estar

Como as empresas podem contribuir para a felicidade dos funcionários? Há muitas possibilidades e o ponto de partida é compreender o que atrapalha o contentamento deles: gestores, inflexibilidade, horário, modelo de trabalho, metas irreais? As soluções terão sucesso se estiverem alinhadas às demandas e expectativas dos trabalhadores, bem como à cultura da organização.

Outro ponto relevante é o contexto da empresa. É fundamental estar preparado para cuidar da felicidade em um cenário positivo ou negativo. Neste caso, a ideia é evitar que a saúde mental despenque drasticamente em momentos difíceis. Processos de fusão e aquisição, acidentes graves ou a própria pandemia são bons exemplos de episódios de alto impacto.

O ICRH identificou três medidas essenciais para melhorar o nível de bem-estar dos profissionais bem como a relação deles com a organização:

 – comunicação clara e direta entre líderes e liderados;

– promoção de oportunidades de crescimento profissional;

– estabelecimento de limites saudáveis de carga horária.

Trabalho não é e não deveria ser sinônimo de sofrimento e sacrifício. O desempenho dos profissionais e o sucesso da empresa só têm a ganhar com um ambiente feliz.

*Fernando Mantovani é diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

Fonte: https://exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/felicidade-impacta-desempenho/

Homens e mulheres experimentam a felicidade de formas diferentes

Mais do que saber quem é mais feliz é preciso compreender que homens e mulheres experimentam a felicidade de maneiras diferentes Por Lowri Dowthwaite* The Conversation 21/01/2020 09:32de chief happiness officer (CHO)

Quem é mais feliz? Homens ou mulheres? As pesquisas mostram que essa é uma questão complicada e que na verdade perguntar se são os homens ou as mulheres os mais felizes não é muito útil, porque essencialmente a felicidade é diferente para mulheres e homens.

A felicidade das mulheres tem estado em declínio nos últimos 30 anos, de acordo com estatísticas recentes. Além disso, elas têm duas vezes mais chances de ter depressão do que os homens. As diferenças de gênero em relação à depressão estão bem estabelecidas e estudos mostram que fatores biológicos, psicológicos e sociais contribuem para essa disparidade.

Mas pesquisas também mostram que as mulheres são mais propensas a experimentar emoções positivas intensas, como a alegria e a felicidade. Então, isso contrabalança o seu risco mais alto de depressão. As mulheres, aliás, são também mais propensas a buscar e obter ajuda e a procurar tratamento – o que faz com que elas se recuperem mais rápido.

Os primeiros estudos sobre a relação entre gênero e felicidade constataram que homens e mulheres são influenciados pela sociedade para expressar emoções diferentes. As mulheres tendem a expressar felicidade, carinho e medo, o que ajuda a se conectar socialmente e se alinha com o seu papel tradicional como cuidadora primária, enquanto os homens expressam mais raiva, orgulho e desdém, o que é mais consistente com o papel de protetor e provedor.

Neurologia

Pesquisas recentes sugerem que essas diferenças não são apenas sociais, mas neurológicas. Em vários estudos, as mulheres apresentam uma pontuação melhor do que os homens em testes padrões de reconhecimento de emoções, sensibilidade social e empatia.

Estudos neuroimagiológicos investigaram essas descobertas com mais detalhe e descobriram que, ao processar emoções, as mulheres usam mais áreas o cérebro que contêm neurônios-espelho do que os homens. Os neurônios-espelho fazem com que experimentemos o mundo desde a perspectiva das outras pessoas, entendendo suas ações e intenções. Isso talvez explique por que as mulheres experimentam a tristeza de forma mais profunda.

Psicologicamente, parece que homens e mulheres diferem na forma de processar e expressar emoções. À exceção da raiva, as mulheres experimentam emoções de maneira mais intensa e compartilham-nas mais abertamente com outras pessoas. Em particular, estudos descobriram que as mulheres expressam mais emoções pró-sociais – como a gratidão – que estão relacionadas com uma felicidade maior. Isso apoia a teoria de que a felicidade da mulher é mais dependente de relacionamentos do que a do homem.

A raiva

No entanto, esses estudos têm um ponto cego significativo – o fato de que as mulheres sentem raiva com tanta intensidade quanto os homens, mas não a expressam abertamente porque isso não é visto como socialmente aceitável.

Quando os homens sentem raiva, são mais propensos a vocalizá-la e dirigi-la a outras pessoas, enquanto as mulheres tendem a internalizá-la e dirigi-la a si mesmas. As mulheres ruminam em vez de pôr para fora. E aí que está a vulnerabilidade da mulher ao estresse e a depressão.

Estudos mostram que os homens têm maiores habilidades de resolução de problemas e maior flexibilidade cognitiva, o que pode contribuir para uma maior resiliência e um humor mais positivo. A reatividade das mulheres ao estresse torna mais difícil para elas desafiarem seu pensamento às vezes e isso pode aumentar os sintomas de mau humor.

Prioridades

Essa desigualdade na felicidade significa que é mais difícil para as mulheres manter um estado feliz quando confrontadas com expectativas e restrições sociais. Pesquisas sobre o estresse mostram que as mulheres são mais reativas fisicamente à rejeição social em comparação com os homens, por exemplo. Isso significa que elas tendem a priorizar as necessidades dos outros às suas – e com o tempo isso pode levar ao ressentimento e à insatisfação.

As mulheres em geral priorizam fazer o que é certo em relação a ser feliz, enquanto os homens preferem ir atrás do prazer e do hedonismo. Estudos também descobriram que as mulheres tendem a agir mais eticamente do que os homens e são mais propensas a sentir vergonha quando aparentam não estar fazendo “a coisa certa”. Mas a moralidade feminina também as leva a se engajar em trabalhos que trazem mais realização e impacto. E isso, no fim das contas, as leva a maior alegria, paz e contentamento.

Como você pode ver, o cenário é complicado. Sim, as mulheres são mais sensíveis ao estresse, mais vulneráveis à depressão e a traumas, mas também são incrivelmente resilientes e significativamente mais capazes de crescimento pós-traumático do que os homens. Estudos mostram que isso se deve à sua sociabilidade e habilidade de se conectar com os outros – tanto homens quanto mulheres – em um nível mais profundo.

Também é importante reconhecer que, apesar dessas diferenças, os benefícios da felicidade estão ao alcance de homens e mulheres. A pesquisa mostra que a felicidade não é meramente uma função da experiência individual, mas que ela navega através das conexões sociais. A felicidade é contagiosa e transmissível – e tem um impacto positivo na saúde e no bem-estar de todos.

*Professora de Intervenções Psicológicas na University of Central Lancashire, na Inglaterra.

©2020 The Conversation. Publicado com permissão. Original em inglês.

Fonte: https://www.semprefamilia.com.br/comportamento/homens-e-mulheres-experimentam-a-felicidade-de-formas-diferentes/

O peso da felicidade no trabalho

A satisfação dos funcionários está se tornando tão relevante nas empresas que algumas já adotaram a função de chief happiness officer (CHO)

Muitas empresas ainda têm a crença de que a felicidade é a recompensa do resultado. Trabalhe duro e você terá sucesso. Na última década, no entanto, uma série de pesquisas têm mostrado que a ordem da equação é inversa. Se priorizarmos nossa saúde e bem-estar, teremos consequentemente um alto desempenho profissional. De acordo com um estudo da Gallup, empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Já uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.

A felicidade no trabalho está se tornando tão relevante que algumas empresas têm criado uma função especificamente dedicada a isso. A missão de um diretor de felicidade, ou chief happiness officer (CHO), é garantir que os funcionários sejam felizes. O conceito surgiu na Dinamarca em 2003, quando a empresa Woohoo Partnership criou uma metodologia voltada para promover mudanças positivas e duradouras no ambiente corporativo.

Assim, nasceu a certificação em CHO, na qual o profissional é treinado para elaborar estratégias e ações que elevem a felicidade dos colaboradores, aumentando índices de produtividade e engajamento da equipe. Amazon, Google e Airbnb são algumas das organizações que instituíram o cargo de CHO no expediente. O primeiro trabalho formal que o príncipe Harry aceitou depois de deixar a família real também é algo nessa linha. Ele tornou-se chief impact officer, ou diretor de impacto, na BetterUp, uma startup do Vale do Silício, com o intuito de ajudar os clientes em seu desenvolvimento pessoal.

No Brasil, o conceito chegou há cerca de cinco anos, com motivos de sobra para ser levado a sério. Somos o país mais ansioso do mundo, segundo um estudo anterior à pandemia realizado em 24 países e publicado no prestigioso periódico científico PLoS One. Ocupamos o quinto lugar no ranking mundial da depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e o segundo em burnout, conforme uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR).

Apesar dos dados alarmantes até mesmo anteriores a 2020, o tema do bem-estar corporativo expandiu-se por aqui — e no mundo — com a chegada do novo coronavírus. “Antes da pandemia, a gente gastava muito mais tempo para convencer as empresas sobre a importância de falar sobre felicidade. Hoje, a demanda dos clientes é orgânica. A pandemia botou na mesa de uma maneira sem precedentes a questão da saúde mental. Todo mundo está sofrendo, inclusive os CEOs, o RH e os membros dos boards. Caiu o tabu”, afirma Carla Furtado, diretora do Instituto Feliciência, pesquisadora e professora de pós-graduação de psicologia na PUC-RS.

O que é ser feliz no trabalho?

Quando se fala em felicidade no trabalho, muitas pessoas pensam em uma positividade tóxica ou algo utópico. Imaginam que o objetivo seja promover festas, colocar mesa de jogos na empresa e aumentar os benefícios para os funcionários. Não se trata disso. Ou melhor, não só disso. “A psicologia positiva mostra que, sim, a vida hedônica e de conquistas materiais é importante, mas insuficiente. A gente precisa de outro pilar, que é o significado, a autorrealização”, esclarece Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, empresa especialista em felicidade corporativa que oferece certificação internacional de CHO.

A palavra propósito é essencial no conceito de felicidade. Paul Dolan, professor de ciências comportamentais na London School of Economics e no Imperial College de Londres, afirma que “felicidade são experiências de prazer e propósito ao longo do tempo”. Se for o conceito for aplicado às organizações, podemos entender que, sim, o bônus e o brinde são importante; mas os sensos de realização e de significado, também. Não basta ter um bom salário — é preciso gostar do que faz e se sentir desafiado no trabalho cotidianamente.

Amar a profissão não significa estar alegre o tempo todo. Qualquer emprego é repleto de tarefas e momentos que não necessariamente trazem prazer — muitos, inclusive, causam desgosto. No entanto, se no fim do dia a pessoa encontrar um motivo para dedicar tanto tempo àquela função, o aborrecimento de atividades desagradáveis ficará em segundo plano.

E o propósito não precisa ser algo grandioso. Em suas reflexões sobre ética, o filósofo grego Aristóteles afirmava que a felicidade é o bem maior desejado pelo ser humano e que, para alcançá-la, é preciso praticar ações virtuosas. Na concepção do sábio, ser feliz e útil à comunidade são ideais que caminham juntos. A psicologia positiva bebeu nessa fonte para determinar que, quando um indivíduo coloca a serviço do mundo algo que sabe fazer e impacta uma pessoa que seja, bingo!, já tem um propósito para si.

A psicologia positiva é a base teórica dos cursos sobre gestão de felicidade. Ela levou para a academia temas que antes ficavam restritos à prateleira da autoajuda, como a gratidão. Pesquisas comprovam que, de fato, pessoas gratas têm mais longevidade e qualidade de vida. Em um estudo realizado com freiras da School Sisters of Notre Dame, nos Estados Unidos, pesquisadores analisaram os diários escritos pelas religiosas pouco antes de fazerem seus votos, entre os 19 e 21 anos, na maioria dos casos. As irmãs foram separadas em três grupos, de acordo com seus relatos: as mais otimistas, que eram gratas à vida, as neutras e as que olhavam o mundo com mais tristeza e ansiedade. Em uma análise longitudinal, 90% das freiras com visão positiva viveram até os 85 anos, ante 54% das negativas.

Leia a matéria completa: http://movimentopelafelicidade.com.br/Publicacao.aspx?id=387782

Física Quântica e felicidade genuína

Todos buscamos a felicidade. Podemos nos relacionar com nossa realidade de uma forma mais feliz. O que a ciência moderna pode contribuir com isso?

S.S. XIV Dalai Lama diz que todos os seres querem ser felizes e se afastar do sofrimento. Absolutamente todos os seres, desde o menor dos insetos até nós humanos, nos movemos no mundo sempre buscando nos afastar do que não gostamos e nos aproximar do que achamos favorável, do que nos traz felicidade.

Nos dias de hoje, com a velocidade da informação, nos é prometida uma felicidade imediata, um prazer instantâneo, que faz com que nossa busca se intensifique e fiquemos correndo ainda mais apressados atrás de nossos desejos de prazer e realizações.

É importante perceber que podemos nomear a felicidade de duas maneiras bem interessantes, a felicidade genuína e a felicidade condicionada. A segunda, como o próprio nome diz, é uma felicidade que surge condicionada a fatores externos, e por isso mesmo ela flutua, conforme esses fatores externos também flutuam. Desta forma não é um tipo de felicidade muito interessante, mas em geral é a que buscamos, pois é a que conhecemos, a que estamos habituados a perseguir. Não há absolutamente nada de errado em buscarmos as coisas que nos fazem felizes, mas algumas vezes colocamos nossa felicidade na dependência de coisas ou situações que são momentaneamente impossíveis de obtermos naquele momento, então qual a saída nestas situações?

Se nossa felicidade esta na dependência de algo externo que não pode ser alcançado no momento, e agora?

 Agora vamos tratar do outro tipo de felicidade, a felicidade genuína. A felicidade genuína vem de uma mente tranquila e em paz, equilibrada! Melhor do que nos livrarmos de um objeto que nos produz raiva, seria nos livrarmos da raiva em si, que maravilha! Melhor do que depender de um ser ou objeto sem o qual nossa carência se manifesta, seria se liberar da carência em si. Espetacular! Isso é possível, uma vez que consigamos relaxar um pouco o nosso condicionamento de fixar nossa mente no mundo externo, e descobrirmos o nosso mundo interno.

Gosto muito de uma frase de Einstein onde ele dizia mais ou menos assim: “Essa ciência que nos ajuda tanto nas coisas do dia a dia, nos trazendo tecnologia para facilitar a vida prática, por que esta mesma ciência contribui tão pouco para nossa felicidade num nível mais profundo? Porque não fazemos um uso sensível da mesma.”

Então busquemos aqui um olhar mais profundo do que a física quântica nos diz em relação ao mundo. A física quântica descarta a ideia de um mundo objetivo, existente de forma independente do observador. Ela nos coloca como coconstrutores de nossa realidade, uma vez que ela define como realidade o nosso processo de relação com os fenômenos do universo. Vamos então ao coração da física quântica que é a dualidade onda/partícula. O elétron é uma onda ou uma partícula? A resposta é: depende. Ele não tem uma natureza única, definida. Ele será observado como onda ou como partícula dependendo do experimento que eu monto. Isso traz um nível de interação do observador com o mundo que destrói nossas concepções clássicas sobre o universo estático e cartesiano da física clássica. A física quântica nasce com a ideia do quantum, do pacotinho de energia. Einstein, em 1905, propõe a ideia do fóton, a partícula de luz. As ondas de energia estão também granuladas, viraram partículas, e as partículas conhecidas, como o elétron, também tem o comportamento ondulatório, também são ondas.

A física quântica “virou tudo de cabeça para baixo”, incluiu o observador na história toda, e tirou o aspecto determinístico da realidade (felizmente!).

Abriu-se uma brecha de incerteza por Heisenberg, com seu Princípio, onde o próprio ato de observar altera o que está sendo observado, e nada mais era certeiro e determinístico. Nossas vidas ficaram mais oxigenadas, amplas, com infinitas possibilidades e a felicidade mais perto de nós, na palma de nossas mãos, me arrisco a dizer. Nasce uma nova física! Uma física que introduz o mundo interno, uma vez que o observador passa a ocupar um papel fundamental no experimento montado, pois o ato de medir, ou observar, é que define o que chamamos realidade. Voltamos então aos processos de relação. Uma vez que conheço meu mundo interno, que já silenciei a mente um pouco para observá-lo, descubro alternativas inesperadas, novas, frescas, por onde posso seguir de maneira mais leve e feliz. Portanto, se as coisas saem como preferíamos, maravilhoso! Continuemos buscando o que achamos favorável para nós, mas sabendo que essas escolhas não são nossa única possibilidade de felicidade, são apenas parte de uma gama muito maior de opções, de reinvenções, revitalizações, renascimentos e criatividade sem fim. Nosso mundo interno é rico, e é através dele que registramos as nossas experiências externas, nossas sensações, alegrias e tristezas. Logo, aproveitemos a felicidade de todas as formas, e cultivemos sempre a felicidade genuína, pois esta é a que levaremos através de quaisquer situações que a vida nos trouxer.

Por Eliane Xavier

Fonte: https://sabedoriaquantica.com.br/fisica-quantica-e-felicidade-genuina/

Dia internacional da felicidade é comemorado em 20 de março; Saiba o motivo

ONU reconhece a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais

Data foi criada pela ONU — Foto: Pixavay/Reprodução

Dia 20 de março é o Dia Internacional da Felicidade. A data criado em 2012, pela assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhecendo a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.

A criação da data foi inspirada em uma reunião das Nações Unidas, em abril de 2012, sobre o tema “Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico”.

Na ocasião, foi debatida a iniciativa do Butão, país asiático que reconheceu a supremacia da felicidade nacional sobre a renda desde o início dos anos 1970 e adotou a meta da “Felicidade Nacional Bruta”, acima do Produto Interno Bruto (PIB). 

No mesmo ano, a celebração do dia Internacional da felicidade reuniu celebridades e líderes mundiais. Pharrell Williams mostrou seu envolvimento com o evento compondo um hit mundial chamado ‘Happy’. 

Segundo as Nações Unidas, o fim da pobreza e desigualdade e a proteção do planeta são elementos essenciais para a felicidade humana. Os três aspectos fazem parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, que devem ser alcançados até 2030.

Na data, a ONU convida todas as pessoas de qualquer idade, além de todas as salas de aula, empresas e governos a se juntarem a esta celebração. 

Ranking de países mais felizes do mundo

Atualmente, a ONU divulga o Relatório Mundial da Felicidade, com indicativos medidos em vários países. A edição, apresentada nesta segunda-feira (20) apontou a Finlândia como o país mais feliz do mundo, pela 6ª vez consecutiva.  Seguido pela Dinamarca, Islândia, Israel e Holanda, que completam o Top 5.

O Brasil está em 49º lugar, caindo 11 posições desde o último relatório da ONU. No fim do ranking estão países majoritariamente africanos, como Namíbia, Gana, Níger e Burkina Faso.

 No último ano, o documento destacou que a pandemia de Covid-19, além do sofrimento, contribuiu para o aumento do apoio social e da benevolência.

Fonte: https://www.otempo.com.br/mundo/dia-internacional-da-felicidade-e-comemorado-em-20-de-marco-saiba-o-motivo-1.2833213

Felicidade: Uma ciência de escolhas, experiências e coletividades

Texto de Ricardo Santos, associado IBE

Foto: Unsplash

Desde que a FELICIDADE assumiu o status de “Ciência” várias são as teorias que tentam explicar com precisão este verbete. Diversos desafios teóricos se configuram ao se submeter a FELICIDADE ao rigor da Metodologia Científica que procura sempre estabelecer padrões e convenções para imprimir o “selo” de legítima ciência.  Em linhas gerais, ser ciência significa configurar-se como “algo” de extrema relevância, que possa ser objetivamente definido, desmembrado em várias teorias e sistematizado pelas convenções coletivas universais para ser aplicado a qualquer tempo e lugar. 

Neste desafio de definir quais seriam as melhores abordagens para se entender a FELICIDADE, destacamos um ponto que nos aguça o pensamento: seria a FELICIDADE uma escolha individual e, portanto, subjetiva ou seria ela uma construção coletiva, fruto das experiencias, convenções e desejos circunscritos em um determinado tempo, espaço e sociedade?

Os defensores da primeira hipótese, argumentam que, sendo a FELICIDADE uma escolha, baseada em nossas convicções e atitudes cotidianas, a interferência do ambiente seria mínima e a opção pela FELICIDADE seria liderada por uma atitude mental positiva e particular que justificaria uma definição mais individualista do termo. Contudo, mesmo sendo a FELICIDADE algo de âmbito pessoal, e, portanto, subjetivo, os gatilhos que levam os indivíduos a tomarem certas decisões seriam objetivos e, por isso gerenciáveis, tornando assim, os motivadores das escolhas, objetos desta ciência. As escolhas estritamente subjetivas podem ser ancoradas por dados e informações devidamente sistematizados e capazes de serem gerenciados o que daria maior precisão e melhores resultados em nossas escolhas. Neste ponto de vista, a FELICIDADE seria fruto de uma firme decisão pessoal que, ao analisar os dados disponíveis do entorno, fizeram a melhor escolha independentemente do contexto, das pessoas ao redor, da temperatura, ou de qualquer outro aspecto ambiental que interfira em sua decisão.

Em paralelo, a esta análise, devemos considerar que o ser humano não é absoluto em si mesmo. Desde seus primórdios ele vive em sociedade, constitui família, grupos de afinidades e, estas características o colocam dentro de um contexto coletivo que interferirá sobremaneira mesmo nas suas opções individuais mais intimas. É fácil perceber que, um pai de família, mesmo tendo um dia difícil, quando chega em casa e recebe boas notícias de seus filhos se aproxima da FELICIDADE, mesmo estando, a priori, entristecido ou desanimado. Da mesma forma que, é praticamente impossível que um dos membros de um casal desfrute da opção pela FELICIDADE sem que isso interfira ou seja impactado pela relação com o cônjuge. Portanto, é possível argumentar que a FELICIDADE seria uma construção desenhada coletivamente, que levaria em conta não só as decisões individuais, mas também as variáveis ambientais que interferem na tomada de decisão, principalmente se esta interferência vier de grupos mais próximos ou de variáveis mais amplas que causa impacto em toda uma sociedade não só em cada indivíduo.

Particularmente acreditamos que ambas as visões acima não são excludentes e nem mesmo conflitantes. Entendemos que, a partir de uma decisão firme e definitiva realizada individualmente em favor da FELICIDADE é que o indivíduo reunirá energia e propósito para buscar a construção de uma FELICIDADE mais coletiva, uma experiencia que envolva a si mesmo, a família, os grupos mais próximos e, quem sabe toda uma sociedade.  A FELICIDADE seria construída, portanto, a partir de decisões pessoais que nos levariam a ter atitudes favoráveis ao bem coletivo contribuindo para que os demais indivíduos possam também tomar decisões individuais e construir as próprias experiencias pessoais alicerçadas na FELICIDADE. Desta forma, atingindo uma amostragem mais consistente e expandindo o objeto de estudo do individual para o coletivo, é que acreditamos na FELICIDADE como verdadeiramente um instrumento de transformação do mundo objeto de estudo de toda CIÊNCIA.

Fonte: http://movimentopelafelicidade.com.br/felicidade-uma-ciencia-de-escolhas-experiencias-e-coletividades-blog

‘Vi líderes tóxicos e resolvi me especializar em felicidade no trabalho’

Renata Rivetti conquistou carreira de sucesso, mas sentia falta de criar impacto.


É possível ter felicidade no trabalho? Renata Rivetti acredita que não só é possível — como é preciso estimular relações saudáveis no ambiente corporativo. Depois de ver de perto comportamentos de lideranças tóxicas, ela resolveu se especializar no assunto.

Renata criou e dirige uma empresa especializada em felicidade corporativa — a Reconnect Happiness at Work. A Universa, ela defende que não se deve mais postergar a felicidade.

Desde que saí da faculdade de administração, há 18 anos, queria atuar com algo significativo, que gerasse impacto positivo social.

Me tornei trainee em uma grande multinacional na área de marketing. Cresci na carreira. Virei líder e, neste momento, percebi que os líderes têm influência grande para ajudar a desenvolver pessoas. Foi assim que percebi que queria me dedicar mais a esse tema.

“Conquistei muito do que é sonhado pela sociedade: uma carreira de sucesso, bom salário, benefícios, bônus, mas comecei a sentir falta de um significado maior em minha vida.”

Quando me especializei nos “estudos da felicidade”, entendi que esse conhecimento precisava ser desmistificado e expandido. 

Se todo mundo quer ser feliz, por que temos os piores indicadores possíveis? Por que só estudamos as doenças e não o que faz o ser humano feliz? Assim, percebi que queria levar esse tema para ambientes tóxicos e adoecidos, como as empresas.

‘Vi pessoas se sentirem desrespeitadas’

Pelos ambientes profissionais que passei, vi muitas pessoas adoecendo. Eu mesma, numa época, banalizava o estresse, a ansiedade e a infelicidade no trabalho, como se fosse algo normal e o trabalho fosse somente um fardo mesmo.

Tive a sorte de ter líderes inspiradores em minha jornada, mas trabalhando em grandes empresas vi também comportamentos de líderes tóxicos, que adoeciam pessoas com comando e controle, em relações de baixa confiança e falta de segurança psicológica.

“Vi muito medo de pessoas perderem o emprego se não se submetessem a tudo o que era exigido, mesmo que fosse algo errado, como trabalhar até as 22 horas, sofrer humilhação ou algo assim.

Muitas pessoas de grupos minorizados se sentiam desrespeitadas e desvalorizadas.

‘Pessoas felizes se engajam”

Uma pessoa que não gosta do que faz não se sente psicologicamente segura. Na verdade, ela se sente sobrecarregada ou pouco valorizada e reconhecida, o que tende a impactar sua saúde mental.

Estamos vendo altos índices de ansiedade, depressão, solidão, burnout. Um indivíduo adoecido não consegue estar engajado, motivado, produtivo e, obviamente, feliz.

Enquanto isso, as pessoas felizes no trabalho têm melhores relacionamentos, se engajam mais em suas atividades, são mais inovadoras e produtivas, falam bem da empresa, colaboram mais com os outros, entre outros aspectos.

Se formos pensar, parece óbvio que quem gosta do que faz se sente valorizado, reconhecido, tem um senso de propósito e de realização pessoal e é alguém que se dedica e engaja mais. E, é claro, isso reflete na vida pessoal. É um ciclo virtuoso.

‘Pandemia trouxe mudanças’.

Por muito tempo, as pessoas achavam que estar infeliz no emprego era normal e que o trabalho era somente um fardo para pagar contas. A pandemia trouxe mudanças pessoais, qualidade de vida e reflexões profundas sobre a brevidade da vida.

Juntou tudo isso com as novas gerações questionando a qualidade de seu tempo, buscando mais qualidade de vida e flexibilidade do que status, poder e bom salário.

Como consequência, têm surgido movimentos como a ‘grande renúncia’, ‘quiet quitting’ e outros, mostrando que não dá mais para trabalharmos sem realização, significado ou satisfação.

Até quando esperar?

A maioria de nós trabalhará mais de 80 mil horas na vida. Se formos esperar para sermos felizes na aposentadoria, será que isso vai acontecer? Felicidade tem a ver com a jornada, com o dia a dia, com o aqui e o agora.

Não precisamos gostar de tudo o que fazemos ou estarmos motivados o tempo todo, porém, já que grande parte da nossa vida é trabalhando, é importante nos sentirmos realizados, encontrarmos um significado, termos desafios que nos engajem, construirmos boas relações e — quem sabe? — momentos agradáveis.

“Da mesma forma, é talvez romântica e ilusória aquela afirmação de “escolha um trabalho que você ame e nunca terá que trabalhar”. Ninguém só fará o que gosta o dia todo. Há momentos de burocracia, de tédio, de ansiedade no trabalho.”

Trabalho é trabalho e não vai deixar de ser.

Quando desmistificamos que felicidade corporativa não é um ambiente colorido ou festas e compreendemos que tem a ver com o trabalho em si e com as relações envolvidas fica mais fácil entender que times mais felizes são mais engajados e geram mais resultado.

‘A felicidade pode ser treinada’.

Não é fácil, não basta querer. É preciso autoconhecimento e disciplina para ser feliz. É preciso cuidar da saúde mental, física, das relações, encontrar mais sentido nas escolhas pessoais e buscar novos desafios. Uma vida sem desafios não traz felicidade; traz tédio.

As pessoas esperam que, quando falamos que somos felizes, sejamos alegres e eufóricos o tempo todo. Como sou introvertida, a minha felicidade está em encontrar uma vida com significado, sentir que impacto, de alguma forma, positivamente outras pessoas, me sentir realizada e reconhecida e ter um grupo de apoio de muito amor em minha vida.

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