Os impactos da felicidade fabricada para as redes sociais

Estudo do Grupo Consumoteca aborda a “tirania da positividade”; o antropólogo Michel Alcoforado comenta as consequências para o mundo do consumo.

Uma realidade nas redes e outra fora delas: 58% dos brasileiros ouvidos sentem-se insatisfeitos com sua vida atual (Crédito: Rohappy-iStock)

O Grupo Consumoteca, liderado pelo antropólogo Michel Alcoforado, divulgou recentemente os resultados do estudo “Economia do mal-estar”, no qual avaliou a metrificação da felicidade na era das redes sociais – e como isso acaba gerando produtos que se oferecem como soluções rápidas para as angústias às vezes até agravadas por essa quase obrigatoriedade de estar ou parecer feliz. Foram entrevistadas três mil pessoas, numa etapa quantitativa, feita por meio de aplicativos online na América Latina, além de 15 grupos focais no Brasil.

Além do País, a Consumoteca, em parceria com Epiphania e Trop, ouviu cidadãos do México, Argentina e Colômbia. A ideia era analisar se existe felicidade além das redes ou se todos estão realmente presos ao padrão do mundo digital de provar com audiência, likes e comentários o quanto se é feliz.

Os brasileiros são os mais infelizes entre os países pesquisados: 58% sentem-se insatisfeitos com sua vida atual. Além disso, oito em cada dez pessoas dizem ter projetos que não conseguem tirar do papel, 41% acham que não fazem tudo que poderiam fazer por sua felicidade e 35% das pessoas se sentem mais negativas quando acompanham a vida dos outros nas redes sociais.

Para correr atrás desse “prejuízo” 65% consomem conteúdos sobre aprimoramento pessoal, 52% buscam alcançar a felicidade seguindo perfis motivacionais, 38% vão a eventos de desenvolvimento pessoal; 35% já realizaram algum processo de coaching e 34% leem livros de autoajuda.

Segundo Alcoforado, se antes, em sociedades capitalistas como as dos países avaliados no estudo, havia um caminho razoavelmente claro para a felicidade – trabalho, casamento e filhos – hoje, com tudo isso colocado em questão, já que vivemos a sociedade capitalista da informação, vale mais a jornada de busca da plenitude do que o chegar lá exatamente.  Só que a apreciação dessa jornada não é feita somente por quem a vive, precisa também ter o aval da audiência online. No mundo do trabalho, aliás, 57% acham que terão de reinventar sua carreira e 58% gostariam de melhorar sua produtividade.

Com tudo isso, analisa o antropólogo, a velha história de “plantar e colher” foi substituída pelo postar, numa espécie de tirania da positividade, que no fundo deixa a sensação de as pessoas terem sempre de estar correndo atrás nesse páreo.

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Slow Living: Estilo de vida prega desaceleração

O slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado,
compatível com o respeito e autoconhecimento.

Slow living” Imagem de Nathan Dumlao no Unsplash 

slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado, compatível com o respeito e autoconhecimento. O termo vem do inglês e poderia ser traduzido como “vida lenta”. A ideia principal é conhecer o seu próprio tempo e aprender a administrá-lo segundo os seus princípios e o que faz sentido para você. 

Ele deixa de lado a associação de produtividade com pressão e rapidez, presente na sociedade contemporânea. O movimento slow living sugere a busca por uma rotina mais leve e pacífica. Nesse sentido, a proposta se aproxima de técnicas e filosofias como a ioga e o mindfulness. Ambas que priorizam o bem-estar e a qualidade de vida.

Além dele, existem outros movimentos “slow”, como o slow food e o slow fashion, com propostas diferentes. Orly Munzing, fundador do Strolling of the Heifers, explica em entrevista ao Huffpost que “Viver devagar significa desacelerar e pensar duas vezes antes de fazer algo”. Ele reforça que isso não significa viver isolado ou fazer as coisas devagar, apenas estar mais atento e presente aos momentos.

Como surgiu o Slow Living

O slow living surgiu como um segmento do slow food na década de 80, na região de Roma, Itália. Quando o primeiro McDonald’s chegou na região, o jornalista Carlo Petrini se juntou a um grupo de ativistas que eram contra a alimentação do fast food, para criar um movimento contrário a este tipo de comércio no país.

Foi a partir deste momento que os princípios do slow living começaram a se fundamentar.

A importância do Slow Living

Um estilo de vida muito rápido pode gerar problemas de saúde a longo prazo. O fast food, por exemplo, altera padrões alimentares para ser rápido e prático. Apesar disso, não fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo humano.

Além de prejudicial para a saúde, elimina a criatividade, o amor e a comunidade associados à comida feita de ingredientes frescos, de fazendas locais e preparada de forma afetiva. Esses princípios são a base do slow food, outro segmento desse movimento.

A saúde é o elemento principal do slow living. O termo vem da raiz anglo-saxônica haelen, que significa “todo”. Em sua essência, a saúde é verdadeiramente um estado de integridade, compondo a mente, o corpo e o espírito. O colapso da saúde quebra o equilíbrio entre esses elementos.

Uma das propostas desse estilo de vida é dar prioridade à comunidade local para a escolha de produtos e atividades. A mudança de hábitos contribui para a diminuição do ritmo de vida e um maior equilíbrio da sociedade. O movimento prega o reconhecimento da profundidade e complexidade. Ele considera a abordagem do sistema como um todo, com trabalho cooperativo e colaborativo.

A competitividade sob qualquer custo gera a redução da expectativa de vida e o aumento de doenças crônicas. Assim, slow living é o movimento que também sugere a consciência do preço dos produtos e serviços e realização de atividades por conta própria.

A jardinagem, por exemplo, pode ajudar a saúde e prover uma fonte de alimentos independente. Cultivar o solo com as próprias mãos traz diversos benefícios nutricionais, além de estimular o sistema imunológico com o contato direto da terra.

Leia na íntegra: http://movimentopelafelicidade.com.br/slow-living-estilo-de-vida-prega-desaceleracao-blog

Abrindo mão do emprego para garantir melhor qualidade de vida

As demissões voluntárias estão aumentando cada vez mais no Brasil. Busca por melhor qualidade de vida e realização pessoal são os principais motivos que impulsionam essa nova onda

O Brasil vem experimentando um fenômeno em expansão no planeta: cada vez mais trabalhadores insatisfeitos, com o trabalho e com o modo de vida que levam, pedem demissão para buscar realização pessoal em outras atividades. – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Pre/ Arquivo Pessoal)

Abrir mão do trabalho estável em busca de melhor qualidade de vida deixou de ser um movimento pontual para se tornar uma tendência mundial. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar dos mais de 10 milhões de desempregados no país, um terço das solicitações de desligamento em empresas ocorrem de forma voluntária.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a onda de demissões no Brasil vem crescendo a cada mês. Em janeiro, exatos 554.191 trabalhadores renunciaram ao salário e garantias contratuais previstas em lei. No mês seguinte esse número subiu para 560 mil e, em março, foram cerca de 600 mil colaboradores que decidiram “chutar o balde”.

Ainda de acordo com o Caged, em março deste ano foram registrados 1,8 milhão de desligamentos no país, sendo 603 mil voluntários, perfazendo 33,2% do total. Foi o mais expressivo número de demissões requeridas em um único mês, desde janeiro de 2020, quando quase 370 mil pedidos de desligamento foram efetivados. Já no recorde anterior, em fevereiro, foram contabilizadas 560.272 demissões voluntárias entre 1.684.636, o que equivale, igualmente, a 33,2%.

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Você não precisa produzir o tempo todo; Reconheça a produtividade tóxica

Bruna Alves Do VivaBem, em São Paulo

Resumo da notícia

  • O mito da produtividade é caracterizado pela produção excessiva de trabalho sem descanso
  • Em médio e longo prazo, os adeptos da produção inesgotável de trabalho ou outros afazeres terão problemas de saúde física e mental
  • Os mais comuns são problemas cardíacos, a síndrome de burnout e depressão
  • Para conseguir aproveitar melhor o tempo, sem desperdício ou exageros, é preciso ter e seguir uma rotina

    A ordem é produzir, de manhã, tarde ou noite, não pode parar. Chamada de mito da produtividade, essa ideia associa o nosso valor exclusivamente àquilo que entregamos, seja no trabalho, em casa ou na faculdade —o tempo não pode ser desperdiçado. Apesar de ser comum, especialistas dizem que esse raciocínio não é nada saudável, e afirmam a importância do descanso mental, de ter um momento sem fazer nada, apenas deixando os pensamentos passarem.

    “A pessoa acha que quanto mais ela produzir, mais reconhecida será, que vai conseguir conquistar mais coisas. Ela sente que precisa fazer alguma coisa o tempo todo; quanto menos folga tiver no dia, melhor o desempenho; quanto mais tarefas concluir o dia inteiro, melhor. Esses são algumas coisas que compõem esse mito”, exemplifica a psicóloga clínica Marilene Kehdi.

    No entanto, muitas vezes, o “não fazer nada” é fazer alguma coisa. Relaxar faz bem para o corpo e para a mente. O problema é que, por mais que isso pareça algo simples, é difícil de ser aplicado. Quando estamos em casa, de folga, por exemplo, queremos nos entreter, assistir a uma série, ler um livro, fazer uma caminhada, ou seja, devemos sempre estar fazendo alguma coisa e, quando isso não acontece, temos a impressão de que desperdiçamos o tempo.

Leia na íntegra: 

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Como a saúde e a felicidade estão relacionadas?

Diariamente, nossos pensamentos podem ser envolvidos por diferentes sentimentos e emoções, como alegria, tristeza, raiva ou medo. Esses estados emocionais podem impactar a qualidade de vida, e a ciência pode ter comprovado que saúde e felicidade estão diretamente relacionadas uma com a outra. Estudos mostram que o aumento do bem-estar da saúde mental tem efeitos positivos na saúde física. Mas como isso foi provado? 

Quando o assunto é ter mais saúde, logo pensamos em nos exercitar e consumir alimentos saudáveis. Mas buscar a felicidade pode ser um fator tão importante quanto esses. Gostar do trabalho, ser mais grato pelo que tem e ter uma postura positiva com os relacionamentos é muito importante para a saúde, a mente e também a felicidade. 

Provas de que a felicidade contribui para a saúde

Em um estudo publicado no periódico Psychological Science foram recrutaram 155 adultos com idade entre 25 e 75 anos, que foram submetidos a uma intervenção psicológica durante 12 semanas. Para provar que saúde e felicidade estão relacionadas, durante os testes, os participantes realizaram em cada módulo uma lição de uma hora com informações e exercícios como tarefa de redação, registro diário e componentes de meditação guiada. Todas as atividades foram ferramentas baseadas em evidências para aumentar o bem-estar subjetivo. 

Os participantes que receberam as intervenções e exercícios relataram o aumento de níveis crescentes de bem-estar subjetivo ao longo do programa de 12 semanas. Eles disseram ainda que ficaram menos doentes do que os participantes do controle durante o programa e três meses após o término.

Ser feliz te faz mais saudável

Outro artigo publicado no jornal Applied Psychology: Health and Well-Being reuniu evidências de 150 estudos específicos e referências indicadas em textos científicos sobre bem-estar e saúde mental. E constatou-se que não há dúvida de que ser feliz pode realmente influenciar a nossa saúde. Os pesquisadores apontam algumas teorias para isso ocorrer na prática. 

Em primeiro lugar, pessoas felizes tendem a cuidar mais de si mesmas – o que se reflete na prática de exercícios, cuidado com a alimentação e boas noites de sono. O estudo também traz evidências para comprovar que a felicidade e o equilíbrio emocional têm influência positiva no sistema imunológico e cardiovascular, influencia hormônios, diminui inflamações e aumenta o processo de cicatrização.

 
Prevenção de doenças

Um levantamento inédito realizado pela empresa de pesquisa CVA Solutions mostrou que a felicidade é um fator fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. A pesquisa concluiu que 67% entrevistados que se dizem muito felizes afirmam ter saúde boa ou excelente, independentemente da idade.

De acordo com o trabalho, entre os participantes que se afirmaram felizes, 40% têm Índice de Massa Corpórea (IMC) normal e 51% praticam atividade físicas pelo menos três vezes por semana.  

E isso diz muito sobre prevenção: 64% dessas pessoas visitam algum médico regularmente e 14,4% participam dos programas de prevenção.  E não para por aí. 73% dos entrevistados “felizes” não têm doenças crônicas – apenas 7,8% são hipertensos -, e esperam viver até os 91 anos, bem mais do que a expectativa média de vida do brasileiro, que é de 75,8 anos. 

Emoções positivas x negativas

As emoções têm a capacidade de nos prejudicar ou curar, não apenas psicologicamente, mas também fisicamente. A expressão da emoção positiva tem sido constantemente associada à melhor saúde e sobrevivência. Paralelamente, as emoções negativas repercutem em problemas cardiovasculares, câncer, doenças autoimunes, infecciosas e outras. 

Os problemas de saúde podem colocar os indivíduos em uma situação emocionalmente difícil. Uma ampla gama de respostas emocionais pode aparecer em vários estágios de doenças em resposta a sintomas, diagnósticos e tratamentos. 

Ser feliz pode ser o fator principal para ter mais qualidade de vida e bem-estar. Por isso, quando não estiver se sentindo bem, lembre-se que saúde e felicidade andam sempre de mãos dadas. Cuide do seu físico e não se esqueça do emocional.

fonte:https://www.oestesaude.com.br/oestemaissaude/bem-estar/como-a-saude-e-a-felicidade-estao-relacionadas.htm

A mente aceita só aquilo em que acredita, dizem cientistas

‘Viés da confirmação’ pode explicar nossa atual sociedade polarizada e avessa a novas ideias

Visitante na exposição ‘The Face of Facebook’, observa pintura de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook Foto: EDGAR SU / REUTERS

‘Viés da confirmação’ pode explicar nossa atual sociedade polarizada e avessa a novas ideias

Narciso acha feio o que não é espelho, canta Caetano Veloso em Sampa. Contudo, não foi em São Paulo, mas em Londres, na década de 1960, que o psicólogo Peter Wason deu o nome de “viés de confirmação” para o mecanismo que induz a mente a aceitar as informações que sustentam as próprias crenças, em vez de questionar e ter abertura para analisar outros tipos de informação.

A ideia de uma mente racional, a serviço de apreender a realidade tal qual ela é, seguiu sendo desacreditada na década seguinte. Em 1979, foi realizado um estudo na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, com estudantes universitários que tinham opiniões opostas sobre a pena de morte. Com base em dois artigos falsos – um que argumentava a favor e outro contra a pena de morte –, os estudantes apoiaram justamente aquele artigo que confirmava sua crença original. O estudo mostrou que ter as certezas contestadas serviu apenas como reforço para as próprias convicções.

Para os especialistas, a política e o futebol são campos de florescência do viés de confirmação. “A partir do momento em que você se expõe, você se cristaliza naquele posicionamento e aí você vai polarizando, polarizando…”, diz a neurocientista Claudia Feitosa-Santana. “As pessoas estão polarizando até em relação a Neymar e Richarlison por causa da política.”

Segundo Claudia, as conversas não ajudam a reduzir a polarização porque as pessoas acham que o diálogo está a serviço de desconstruir o argumento do outro. “A polarização política, da forma como ela é, só ajuda os próprios políticos. Eles conseguem conversar entre si, eles fazem acordos a portas fechadas, o eleitorado não.” Há quem coloque na conta da empatia a solução. Acontece que a empatia, relacionada à verdadeira escuta, custa energia cerebral ou glicose, que é um recurso limitado.

“É muito difícil você conseguir ‘empatizar’ com o que não faz parte do que você considera seu círculo moral”, diz Claudia. “As pessoas hoje em dia focam em empatia, sendo que ninguém tem empatia com ninguém. Usam a palavra empatia para cobrar do outro empatia, não para ser empático. O foco na verdade é a palavra respeito e ninguém se respeita”.

Alinhada ao viés de confirmação, a polarização política já chega formatada. “Quem é de esquerda tem que ser a favor do aborto. Se você é de direita, você tem que ser contra. Alguns autores chamam isso de identidade prêt-à-porter, uma identidade que já vem pronta, você só vai ali e veste”, diz Sérgio Rodrigo Ferreira, pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo. “De certo modo, isso vai matando o aspecto mais subjetivo e mais diverso. Nós temos tido muita dificuldade de conviver com o contraditório por conta disso”.

Se um ambientalista e um executivo de companhia petrolífera buscarem na internet por “mudanças climáticas”, os resultados das buscas serão diferentes.

“Cada vez mais o monitor do nosso computador é uma espécie de espelho que reflete nossos próprios interesses, baseando-se na análise de nossos cliques feita por observadores algorítmicos”, escreve o ativista Eli Pariser no livro O Filtro Invisível: O Que a Internet Está Escondendo de Você (Editora Zahar).

Leia na íntegra: http://movimentopelafelicidade.com.br/a-mente-aceita-so-aquilo-em-que-acredita-dizem-cientistas-blog

Saiba como o trabalho voluntário pode ajudar no início de carreira

Vitoria Pereira 23 JANEIRO 2023

Desenvolvimento de habilidades comportamentais como comunicação, empatia e fortalecimento do seu networking são alguns dos benefícios do voluntariado
na carreira – Syda Productions/Adobe Stock

Pensou em fazer trabalho voluntário? Então, você está no lugar certo. Na edição de hoje, explico como ajudar ao próximo pode ser útil para sua carreira.

Para começar, entenda o que é um trabalho voluntário:São atividades não remuneradas prestadas para organizações sem fins lucrativos;Há diversas áreas de atuação, como, por exemplo, conservação do meio ambiente, resgate e cuidado com animais ou educação de crianças e jovens.Não precisa ser um trabalho presencial. É possível fazê-lo de forma online em áreas de comunicação e design.A lei que regulamenta esse tipo de atividade diz que o voluntariado não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária.Antes de se jogar em um trabalho voluntário…

  • Pense em escolher organizações alinhadas com o seu perfil. Assim você pode dar o seu melhor mesmo não tendo um retorno financeiro, afirma Silas Moura, especialista em carreiras.
  • “Mesmo sem ter vínculo empregatício, a responsabilidade deve ser encarada com a mesma seriedade que em um emprego”, diz Jessica Quione, coordenadora de seleção no Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

Como escolher a melhor área de atuação para você?

  • Avalie seus interesses pessoais e identifique no que gostaria de ajudar alguém. Às vezes, você é bom em dar suporte emocional ou brincar com cachorros ou bom em organização, diz Juliana Ribeiro, gerente executiva da recrutadora Michael Page.
  • Pense nas coisas que gosta de fazer, faça uma lista de prós e contras.
  • Se você não sabe ainda no que é bom, use o trabalho voluntário para se conhecer e entender em quais áreas se sai melhor.

O trabalho voluntário pode destacar o candidato no processo seletivo? Sim.O recrutador terá a visão de que é uma pessoa que se importa com a sociedade, que está buscando desenvolvimento, mesmo sabendo que não vai ter remuneração, diz Jheniffer Coronado, mentora de carreira com foco em processo seletivo.Na seção Vida de Voluntariado, veja depoimentos de jovens que conseguiram estágios por causa disso.Benefícios para sua carreira:

  • Desenvolvimento de habilidades comportamentais como comunicação, empatia, resolução de problemas, senso de comunidade, trabalho em equipe e resiliência.
  • Construir e fortalecer seu networking.
  • Para quem está em início de carreira e não tem experiência profissional, pode ser uma forma de agregar essa vivência no currículo. É também um norte para saber em qual segmento trabalhar.

Mas como colocar trabalho voluntário no currículo?Insira no campo “experiências”. Coloque o nome da organização, o cargo que desempenhou, o período da atividade e descreva sua função, recomenda Coronado.Se já tiver experiência profissional, coloque no campo “informações complementares” ao final do documento.Atenção:

  • Não tem problema colocar no currículo um trabalho voluntário que não esteja relacionado com a área da vaga que está se candidatando.
  • Se for algum voluntariado em grupos religiosos ou partidos políticos, pesquise antes os valores da empresa para evitar conflitos entre o profissional e a cultura organizacional da companhia, alerta Silas.


Onde buscar?

  • Atados – plataforma que conecta pessoas com diferentes tipos de trabalho voluntário no Brasil;
  • Volunteer World e Volunteer HQ – ambas indicam voluntariados no exterior;
  • Mobiliza Itaú – disponibiliza oportunidades de atuação voluntária;
  • Busque no Google, pesquise trabalho voluntário + o nome da sua cidade;
  • Conheça as organizações no Mapa da Sociedade Civil do Ipea;
  • Conheça também o prêmio Empreendedor Social feito pela Folha.

Leia na íntegra: http://movimentopelafelicidade.com.br/saiba-como-o-trabalho-voluntario-pode-ajudar-no-inicio-de-carreira-blog

Como promover o bem-estar mental e emocional na empresa

Em um RH com papel cada vez mais estratégico, é preciso promover um ambiente de empatia.

Marcelo Furtado, da Convenia Foto: Luciano Alves / Divulgação

O profissional de RH tem alcançado um papel cada vez mais estratégico. Ele não é mais um gestor de processos e rotinas, e sim um facilitador da experiência que cada colaborador tem com a empresa. E essa mudança de posicionamento tem transformado a gestão de pessoas positivamente.

Quanto mais o RH foca em definir e atender processos e rotinas, mais ele “mecaniza” o relacionamento com os colaboradores. Essa é uma visão típica da Era Industrial, em que as pessoas eram engrenagens em um grande mecanismo que desenvolvia produtos – lembra de Charlie Chaplin no clássico “Tempos Modernos”? Para lidar com pessoas no século 21 é preciso promover um ambiente de empatia, entendimento e solidariedade.

As melhores empresas para trabalhar são organizações que funcionam como times – e aqui vale usar exemplos dos esportes. Nem sempre a equipe com as pessoas mais talentosas vencerá – é preciso ter objetivos em comum, metas claras e a disposição de lutar uns pelos outros. Em um time, todo mundo alcança o resultado junto.

Para que isso aconteça, a organização precisa estar atenta ao bem-estar de seus colaboradores, tanto do ponto de vista emocional quanto mental. Antes de seguir, vamos diferenciar dois termos:

  • Saúde emocional: está relacionada à relação com as pessoas e à autoestima. O bem-estar emocional tem a ver com a capacidade de lidar com pensamentos e emoções;
  • Saúde mental: está relacionada a uma série de reações químicas, fisiológicas e neurológicas que vão muito além do “sentir-se bem”. Felizmente, a saúde mental vem tendo sua importância reconhecida – a ponto do burnout ser considerado uma doença ocupacional a partir deste ano.

O fato é que a saúde e o bem-estar emocional e mental são vistos, cada vez mais, como aspectos tão importantes para o desempenho dos profissionais quanto o conhecimento técnico, a construção de um bom ambiente de trabalho ou um programa de benefícios.

Para as empresas que entendem a seriedade desses fatores, fica claro que estamos indo muito além de gerar motivação ou de criar fortes marcas empregadoras. O relacionamento entre empresa e colaborador é uma parceria, em que é preciso cuidar de tudo o que possa gerar benefícios e diferenciais competitivos.

Saúde mental e emocional: cada vez mais importante

Segundo um estudo publicado pela Harvard Business Review, 200 milhões de dias de trabalho são perdidos todos os anos, gerando um prejuízo de US$16,8 bilhões para as empresas, simplesmente porque 60% dos funcionários nunca falaram sobre seu estado de saúde mental com ninguém no trabalho.

Essa falta de comunicação acontece pois os problemas ligados à saúde mental e emocional ainda são tratados como tabu dentro das organizações. Assuntos delicados como saúde mental e emocional devem ser vistos no RH com cuidado e de maneira ativa, já que os colaboradores se fecham nesses momentos.

Isso se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que o isolamento social fez com que o índice de problemas emocionais aumentasse de forma significativa. Segundo o estudo “Depression and Anxiety among essential workers from Brazil and Spain during the Covid-19 Pandemic: a websurvey”, publicado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), os sintomas de ansiedade e depressão afetam 47,3% dos profissionais e 30,9% foram diagnosticados com doenças mentais.

Grande parte dos profissionais não conseguiu se adaptar ao trabalho em home office – passar todo o dia em um mesmo lugar ou precisar conviver com as atividades domésticas, o cuidado com as crianças e a insegurança de não saber como seria o desenvolvimento da pandemia gerou ansiedade e preocupação.

E no pós-pandemia?

Com a flexibilização do trabalho e a oportunidade de desenvolver modelos híbridos, passa a ser possível estruturar mais ações de promoção do bem-estar e saúde dos profissionais. E, por paradoxal que possa parecer, o uso de dados pode se tornar uma ferramenta muito importante para promover mais empatia.
O natural é pensarmos na empatia e no relacionamento como algo que depende 100% do contato pessoal, do “olho no olho”. Mas é justamente por pensar assim que as empresas têm dificuldade em construir ambientes favoráveis.

Na realidade, todo contato – de um formulário de pesquisa a um evento presencial, passando por e-mails, videoconferências e o famoso cafezinho na cozinha – é uma oportunidade de construir a cultura e acolher os profissionais.

Toda empresa precisa estar preparada para desenvolver um ambiente interno que inspire confiança e promova benefícios para os colaboradores. Com base nisto, há 4 caminhos importantes para gerar um ciclo positivo que traga mais empatia e reconheça as necessidades das equipes, ao mesmo tempo em que criam um senso de comunidade e um espírito de time:

Analise os fatores internos

A coleta e análise de informações sobre os colaboradores costuma ser um meio relevante para conhecer as equipes e observar sinais de que a saúde mental e emocional não esteja em ordem. Pesquisas de satisfação, canais de interação, feedbacks estruturados e campos personalizados no software de gestão de RH da empresa são recursos importantes para obter mais informações sobre os colaboradores e identificar se é preciso fazer alguma ação específica.

Realize eventos corporativos – online e presenciais

Eventos corporativos sempre foram excelentes ferramentas para estimular a interação entre os colaboradores, o que melhora o bem-estar mental e emocional das pessoas.

O período de isolamento social nos privou dessa socialização, e os padrões de trabalho do pós-pandemia farão com que seja preciso rever os modelos de eventos. Mas uma coisa é certa: é preciso criar vários momentos de interação das equipes – ainda mais porque, em tempos de trabalho híbrido, haverá menos momentos para envolver todo o time e estimular o senso de coletividade.

Gerencie a saúde dos colaboradores

Toda empresa precisa criar políticas e desenvolver práticas que aumentem a qualidade de vida dos profissionais, tanto no ambiente presencial quanto remotamente. Benefícios como descontos em academias, sessões com psicólogos e técnicas de relaxamento devem andar lado a lado com o cuidado com a ergonomia no trabalho, com as pausas para “recarregar as baterias” e outras ações que melhorem a saúde dos times.

Em equipes remotas, é mais difícil padronizar os benefícios – uma vez que cada colaborador está em um lugar diferente do planeta. Por isso, é importante ajudar as equipes a construir ambientes de trabalho adequados e confortáveis em home office. Ao mesmo tempo, é importante conscientizar líderes e liderados sobre os riscos da “overdose informacional” trazida pelo uso constante de equipamentos eletrônicos.

Flexibilize a jornada

Algumas pessoas são mais produtivas de manhã, outras à tarde, e há quem funcione bem no período noturno. Trabalhar em um horário em que nos sentimos improdutivos leva não somente a um baixo desempenho, mas também à ansiedade e, em casos graves, à depressão.

Por isso, flexibilizar a jornada de trabalho é uma forma de respeitar o colaborador e de mostrar que ele tem voz ativa na qualidade do que faz. Quando o colaborador é empoderado e tem liberdade para definir o melhor modelo de trabalho para ele, a produtividade aumenta e a saúde do colaborador é preservada. Todo mundo sai ganhando.

(*) Marcelo Furtado é CEO e cofundador da Convenia.


Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-promover-o-bem-estar-mental-e-emocional-na-empresa,732276e1f38f47bd5828d00d6ad818cd2400j1n8.html

Conheça práticas que podem te tornar uma pessoa mais feliz na vida e no trabalho

Estudos realizados na Universidade Americana de ILLINOIS comprovam que alunos que já
eram considerados felizes durante a faculdade trilharam uma carreira com mais propósito.


(Pixabay/Reprodução)

O mundo corporativo muitas vezes nos vende a ideia de que para conquistar sucesso na carreira, é preciso abdicar de conforto em outras áreas da vida. É muito comum acompanhar histórias de êxito de quem enfrentou dificuldades ao longo de sua jornada profissional. Mas muito longe de desmerecê-las, a máxima ‘para ser feliz no futuro, você deve sofrer no presente’ não necessariamente se aplica na realidade atual.

Segundo Luiz Gaziri, professor na FAE Business School, autor, consultor e especialista em comportamento humano, estudos realizados na universidade americana de Illinois comprovam que alunos que já eram considerados felizes durante a faculdade trilharam uma carreira com mais propósito. “Quanto mais felizes somos hoje, mais curto é o nosso caminho para conquistar o sucesso”, afirma.

Para o especialista, aquela era que combina jornadas de trabalho extensas, sem pausas para o almoço, cujas conquistas são fruto da renúncia de momentos em família ou lazer, deve permanecer no passado. Como o exemplo claro de um ambiente de trabalho que não deve ser frequentado pela família de empregadores e empregados. “Esse é um cenário prejudicial ao indivíduo e à empresa, que acaba tendo resultados piores do que se promovesse um espaço onde as pessoas podem ser felizes”.

E a conta bate. Trabalhadores felizes são 13% mais produtivos, de acordo com a Universidade de Oxford. Os pesquisadores envolvidos no estudo descobriram que os funcionários felizes não trabalham mais horas do que seus colegas descontentes – eles são simplesmente mais produtivos dentro de seu tempo de trabalho.

Outros estudos da também universidade americana de Michigan apontam que quando se entende como seu trabalho impacta outras pessoas, ficamos mais felizes. “Todo trabalho é uma plataforma para melhorar a vida de alguém. Quando se é vendedor, por exemplo, seu trabalho é capaz de ajudar outras pessoas a tomarem decisões melhores, como economizar em uma compra. Isso mostra como todo trabalho tem um propósito, cabendo a nós enxergá-lo”, explica Gaziri.

Embora não exista uma fórmula exata para a felicidade, alguns hábitos comprovados pela ciência podem ser cultivados. Confira cinco práticas que podem te tornar uma pessoa mais feliz na vida e no trabalho, segundo Luiz Gaziri:

1. Afinal, dinheiro traz felicidade?

O dinheiro é um dos meios que pode tornar as pessoas mais felizes. Mas não ao que diz respeito a investimentos para si. Segundo Gaziri, estudos de Harvard comprovam que poder gastar dinheiro com outras pessoas nos traz o sentimento de realização e felicidade exponencialmente maior do que quando fazemos para nós mesmos. Neste mesmo raciocínio, agora de acordo com a Universidade de Cornell, conseguir proporcionar experiências, como ir ao cinema, a shows ou fazer viagens, também é uma forma de promover a felicidade. “Nos lembramos de uma viagem feita há dez anos, mas não de uma camisa comprada nesse mesmo tempo”, diz.

2. Gratidão no offline (e de graça!)

Um hábito simples e que pode despertar o sentimento de felicidade imediata. Estudos da Universidade de Stanford e Miami mostram que a gratidão pode ser exercitada todas as noites com a prática de escrever, em um caderno ou celular, cinco acontecimentos do dia pelos quais você é grato. Segundo essas pesquisas, a felicidade aumenta de forma significativa com o passar das semanas. “Quando a gratidão é expressada às pessoas que nos ajudaram durante a nossa vida, ficamos mais felizes ainda demonstrando o reconhecimento pessoalmente”, conta ele.

3. Ajudar mais do que ser ajudado

Ajudar as pessoas ao nosso redor nos faz mais felizes do que quando somos ajudados. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia feita com um grupo de funcionários de uma empresa os estimulava a ajudar outros colegas. Durante as observações, os pesquisadores notaram que a colaboração no ambiente de trabalho aumentou 278%. “Quando vemos pessoas ajudando as outras, a tendência é copiar esse comportamento. No fim das contas, quem ajuda fica mais feliz do quem é ajudado”.

4. Quem não gosta de receber elogios?

A ciência comprova que o reconhecimento traz felicidade. Um experimento da Universidade de Cornell relaciona o ato de reconhecer e elogiar pessoas com a felicidade. Os dados obtidos a partir da pesquisa revelam que os alunos submetidos ao teste ficaram felizes ao exaltar determinadas características ou ações de outras pessoas e as pessoas elogiadas também. Ou seja, o reconhecimento funciona para ambos os lados. No entanto, esse não é um hábito cultivado. As pessoas não costumam elogiar ou reconhecer umas às outras pelo medo de estranheza que isso pode ser gerado em que vai receber o elogio. Pura bobagem. “Se o ser humano agir de acordo com a sua intuição, ele não vai conquistar a felicidade. É por isso que a ciência está aí para nos ajudar a dar tacadas certas”.

5. Enfim, o relacionamento

Muitos estudos demonstram que as pessoas ficam felizes quando interagem com qualidade umas com as outras. Elas, entretanto, acreditam que podem ser mais felizes assistindo a um filme, por exemplo, do que se relacionando. De novo, a intuição trai a nossa felicidade. Quanto mais interação positiva nós temos no nosso dia a dia, mais felizes ficamos e mais felizes deixamos as pessoas ao nosso redor. Toda atividade que aumenta a nossa felicidade envolve outra pessoa, vide os exemplos acima. “Observem que o inimigo das interações hoje em dia é o celular e perceba quantos caminhos inversos à felicidade nós tomamos no nosso dia a dia sem nem perceber”.

A felicidade pode fazer parte da sua rotina e carreira. Você quer saber como ser mais feliz no trabalho, achando a carreira que você sempre sonhou? Inscreva-se no Projeto Carreira dos Sonhos para saber como isso é possível.

Fonte: https://exame.com/carreira/os-5-habitos-da-felicidade-comprovados-pela-ciencia_red-02/

Saúde mental do brasileiro não está boa, falta educação emocional, diz Psicólogo

À CNN rádio, Leonardo Abrahão disse que a campanha Janeiro Branco o é importante para conscientização sobre a importância da saúde mental.

Artigo de Marcelo Camargo/Agência Brasil

Janeiro é o mês da conscientização dos cuidados com a saúde mental e emocional, com a campanha conhecida como Janeiro Branco, criada pelo psicólogo Leonardo Abrahão, em 2014. 

Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que a iniciativa é importante para chamar a atenção para o assunto.

“A gente tem que pensar de maneira multidimensional, saúde do brasileiro não está legal, é fato”, disse.

Ele lembra que a Organização Mundial da Saúde tem dados validados dizendo que o Brasil é a população com “mais ansiedade do mundo”, além de estar entre os cinco povos das Américas mais deprimidos.

As explicações, de acordo com o psicólogo, passam por uma série de motivos.

Leonardo acredita que “nunca houve educação emocional e sentimental” e isso gera “um analfabetismo emocional”, para reconhecer os conceitos como o que é felicidade sincera.

Somado a isso, a “sociedade brasileira é uma das mais injustas e desiguais do mundo”, o que gera uma pressão extra na população no geral.
O psicólogo vê falta de “psicoeducação” e de um projeto de levar informação para as pessoas, “que é o que o Janeiro Branco busca fazer.”

Ele avalia que esses dois fatores são capazes de fazer com que as pessoas observem sinais e busquem alternativas para aliviar a saúde mental.

“Cada pessoa tem um ritmo, biotipo, quantidade de horas de sono necessária para ser funcional, relação com alimentos, bebidas, sexo, religião, todas as circunstâncias da vida”, ponderou.

O que serve para todo mundo, segundo ele, é “tentar buscar mecanismos”, que podem ser práticas terapêuticas, culinária, jardinagem, meditação, desenho, artes, e, se não for suficiente, psicólogos e assistentes sociais para prestar atendimento profissional.

*Com produção de Bruna Sales

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/saude-mental-do-brasileiro-nao-esta-boa-falta-educacao-emocional-diz-psicologo/

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